A pequena Lorena Ferreira Rodrigues, de apenas 2 anos, foi encontrada morta dntro de uma mala, enterrada no município de Autazes (distante a 112 quilômetros de Manaus), na tarde desta terça-feira (29). A tia da menina, Ana Beatriz Barbosa, de 19 anos , foi presa como principal suspeita do crime. Além dela, o companheiro também é acusado e está foragido.
Segundo o pai da vítima informou a uma equipe de reportagem, na porta do Instituto Médico Legal (IML), Lorena morava na Compensa, em Manaus, e estava desaparecida desde a última quarta-feira, no dia 23 de março. Os tios eram babás da menina enquanto o pai trabalhava e a mãe viajava a trabalho.
“Eles eram uma espécie de babá para nossas filhas. Como eu trabalho e a mãe dela viajou, eles ficaram tomando conta. Minha filha e eles estavam sumidos desde a quarta-feira”,
revelou o pai.
O pai da vítima deu detalhes de como havia sido o crime. Segundo ele, os suspeitos teriam agredido até a morte a sobrinha e, em seguida, colocado o corpo dela em uma mala e levado até a Autazes, onde o avô da criança mora.
No município, eles enterram o a mala com o corpo em um terreno no bairro Marechal Rondon. Dias depois, moradores encontraram a bolsa com os restos mortais da criança.
“Eles bateram na minha filha até a morte, colocaram ela dentro de uma mala e levaram para Autazes e enterraram ela lá”,
contou o pai.
Versão da tia
Segundo o investigador Luiz Carlos Queiroz, gestor da 39ª DIP de Autazes, a tia da criança, Ana Beatriz, foi presa em flagrante, por ocultação de cadáver. No relato, a tia disse que morava em Manaus, no bairro Compensa, juntamente com seu companheiro, e que a criança estava aos seus cuidados, após a mãe da vítima viajar.
Ainda segundo o relato, a jovem disse que ela e o companheiro “corrigiam” a criança por meio de agressões físicas e que, no último dia 23, a criança passou mal e veio a falecer no município de Manaus.
Para ocultar o crime, a mulher com auxílio de seu companheiro, viajou até a residência de seu pai, que fica no município de Autazes, e enterrou a mala com a criança. Ao ter conhecimento sobre o caso, o pai da mulher acionou a polícia.
Um Inquérito Policial (IP) foi instaurado para apurar o possível crime. A suspeita permanecerá custodiada na carceragem da 39ª DIP à disposição da Justiça.