Moradores próximos à praça 30 de julho, centro, em Muniz Ferreira, recôncavo baiano, foram surpreendidos, na madrugada deste sábado, por volta das 03h, por uma grande explosão nas instalações da Agência do Bradesco.
Informações preliminares dão conta de que o delito em apreço foi causado pela ação de criminosos fortemente armados. Nenhuma informação inerente a quantia que, provavelmente, possa ter sido subtraída na operação em apreço. Felizmente, ninguém saiu ferido.
NECESSIDADE DE AÇÕES, DEVERAS, EFICAZES, EM TODO O PAIS
Crimes dessa natureza, infelizmente, vem ocorrendo nos diversos rincões do país e não é diferente na Bahia, principalmente em cidades de menor porte. Diante de mais uma ocorrência, torna-se imperativo que ações sejam desenvolvidas para que novos fatos possam ser evitados.
Obviamente que tudo demanda investimentos pecuniários: apesar do oferecimento de segurança pública, por parte do governo estadual, poderia haver parcerias público-privadas entre os bancos que, diga-se de passagem, abocanham grandes fortunas e os governos estaduais, em todo o país.
Além de investimentos de infraestrutura (que incluem melhores estruturas físicas nos estabelecimentos), necessidade de investimentos por parte da polícia, em cada estado da federação, tanto na área de inteligência como no que concerne ao aumento de efetivo e melhores condições de trabalho que inclui viaturas, melhor armamento e equipamentos de proteção. Colocação de mais um ou dois policiais em cidades de porte pequeno, por exemplo, é muito pouco. Bancos, também, voltamos a frisar, têm que investir. Ganham muito.
Caso contrário, aqui ou acolá, novos arrombamentos poderão acontecer. Diante de tudo isso quem sai perdendo não são apenas os bancos mas, a população que fica privada de atendimento. Mesmo porque, em muitos municípios, os bancos que sofreram esse tipo de ataque, simplesmente, extinguiram suas agências.
Convenhamos, infelizmente, é uma situação bastante complexa, no momento em que nos debruçamos diante de tanto descaso, em todo o país, para com a população. Felizmente, incidente como esse, hoje, em Muniz Ferreira, não provocou feridos. E se vidas fossem ceifadas?
Noticiar fatos dessa magnitude perpassa a simples publicação. Temos que mostrar a população que temos que cobrar, sim, posicionamentos por parte dos poderes públicos estaduais e federais para que, paulatinamente, essa situação possa ser revertida. Caso contrário, ficaremos, todos, em meio a esse fogo cruzado.
Obviamente que todas lideranças nos municípios de todo o país devem estar em constante cobrança nesse sentido. E a nova gestão municipal de Muniz Ferreira, sob a égide de Gileno/Vavá, com certeza, comprometida, como o é, com a população, deverá posicionar-se e, mais que isso, cobrar ações tangíveis. Imagens veiculadas nas redes sociais.