Um homem foi preso após cortar o cabelo da esposa, por conta de uma traição descoberta em São Sebastião, no Distrito Federal, na madrugada do último sábado (28).
O caso aconteceu enquanto a mulher, de 23 anos, dormia. Ela acionou a Polícia Militar, e quando eles chegaram ao sobrado encontraram a casa com todas as portas abertas.
No local, eles ouviram o barulho de choro. Ao chamarem pelos moradores, a mulher apareceu carregando o filho de 1 ano no colo.
O marido estava dentro do imóvel e, quando foi abordado pelos policiais, confirmou o crime. Havia tufos de cabelo espalhados pelo quarto. A tesoura usada na ação foi apreendida, e o casal foi encaminhado para a 30ª Delegacia de Polícia em São Sebastião.
A vítima relatou ao site R7, que ela e o agressor estão juntos há sete anos. Nesse período, chegaram a romper o relacionamento por oito meses. O motivo teria sido a descoberta feita pelo marido de uma traição por parte da mulher.
Há dois anos, quando decidiram retomar o casamento, ela teria se envolvido com um rapaz e a traição, que gerou o crime, teria sido descoberta através de um áudio de um aplicativo de mensagens.
A princípio, ela teria negado por medo da reação do marido. Depois, admitiu ter se relacionado com outro rapaz, mas que o caso não teve importância e logo terminou. Com a confirmação, o homem fingiu que estava conformado com a situação e disse que ela poderia passar a noite na casa, por causa das crianças, mas que deveria deixar a residência na manhã seguinte.
Assim, a mulher foi dormir e , no meio da noite, sentiu alguém mexendo na sua cabeça. Ao despertar, viu o marido com uma tesoura picotando seus cabelos. Ela entrou em desespero e ele a ameaçou de morte, afirmando em seguida que não faria por conta dos filhos pequenos.
Na delegacia, a mulher contou ainda que o marido era muito ciumento, que já a agrediu em outras ocasiões, mas que ela nunca registrou ocorrência. A jovem foi encaminhada ao Instituto Médico-Legal. Quanto ao homem, preso em flagrante, o delegado do caso fixou fiança de R$ 4.000 para liberá-lo.
VIA BNEWS.