Luiz Fernando Lima concedeu a prisão domiciliar a Ednaldo Freire Ferreira, conhecido como Dadá. Ele foi liberado durante o plantão judiciário do dia 1º de outubro, um domingo. A justificativa seria que Dadá tinha um filho com autismo, que era dependente da figura paterna.
Após a concessão da prisão domiciliar, Dadá está fugiu. A solicitação de afastamento desta terça foi apresentada pelo Ministro Corregedor Luis Felipe Salomão e seguida com unanimidade pelos outros membros do CNJ. Segundo o corregedor, o desembargador do TJ-BA havia pego um caso semelhante no mês de setembro e decidido pela não concessão da prisão domiciliar.
“Na ocasião ele decidiu que não era um caso para ser apreciado em plantão judicial”, afirmou o corregedor durante a sessão do CNJ.
O homem conhecido como Dadá estava preso em um presídio de segurança máxima em Pernambuco. Ainda conforme o corregedor, o suspeito reponde por tráfico de entorpecentes e também por distribuir facas no ambiente da prisão.
Além disso, não havia nenhum indício de que o suposto filho de Dadá dependia da presença paterna para sobreviver. Por esses motivos, os votos foram a favor do afastamento cautelar do desembargador responsável por conceder a prisão domiciliar.