O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, afirmou nesta segunda-feira (01/06) que autorizou o envio de “milhares de tropas altamente armadas” do Exército norte-americano para reprimir os protestos contra a morte de George Floyd, cidadão negro de 46 anos assassinado por um policial branco em Minneapolis no dia 25 de maio.
“Por isso, estou tomando um ato presidencial imediato para parar a violência e restaurar a segurança nos EUA. Estou mobilizando todos os recursos federais disponíveis, civis e militares, para interromper a violência e os saques. Enquanto eu falo, estou despachando milhares e milhares de soldados altamente armados, pessoal militar e oficias para acabar com os tumultos e vandalismo”, disse.
O mandatário ainda classificou as manifestações como “terrorismo doméstico” e ameaçou os governadores e prefeitos que não aceitarem disponibilizar tropas da Guarda Nacional para reprimir os protestos.
“Se a cidade ou o estado se recusar a tomar as medidas necessárias para defender a vida e a propriedade de seus residentes, então eu enviarei os militares e rapidamente irei resolver o problema por eles”, afirmou.
Trump ainda afirmou que não permitirá “que uma máfia raivosa domine os protestos”. “Esses são atos de terrorismo doméstico. O derramamento de sangue é uma ofensa contra a humanidade e contra deus”, disse.
:Nacional dos EUA foram enviadas à capital norte-americana, Washington DC, na sétima noite consecutiva de protestos contra a morte de George Floyd. A informação é da emissora CNN. Segundo a rede norte-americana, cerca de 800 militares da Guarda Nacional de cinco estados diferentes, incluindo o Forte Bragg, na Carolina do Norte, estão a caminho da capital.
Manifestantes já iniciaram uma concentração em frente à Praça Lafayette, a poucos metros da Casa Branca. Nas imediações da sede do governo já foram registrados atos de repressão por parte da polícia e do serviço secreto contra os manifestantes.
Concentrações também já começaram em outras cidades como Filadélfia, Nova York, Saint Paul, Los Angeles, Oakland e em Minneapolis, onde Floyd foi morto.
Cidades como São Francisco, Los Angeles, Nova York e Washington já decretaram toque de recolher nesta segunda-feira.
Mais cedo, uma autópsia particular encomendada pelos familiares de Floyd concluiu que o norte-americano negro de 46 anos foi assassinado no dia 25 de maio por asfixia por Derek Chauvin, um policial branco de Minneapolis.
Protestos são esperados por todo o país pela sétima noite consecutiva.
Brasil de Fato