A TV Noticias 24 Horas entrevistou moradores e empresários no período anterior ao decreto municipal do dia 18/06/20 no qual o prefeito Rogério Andrade optou pelo fechamento do comércio durante 10 dias para conter os avanços das contaminações do coronavírus no município.
Empresários e moradores se manifestaram sobre o assunto: alguns disseram estar apreensivos sobre como tem sido conduzido o fechamento do comércio em Santo Antonio de Jesus, com muitos empresários “quebrando” financeiramente. Enfatizam que, até agora, não se adotou nenhum pacote de apoio aos empresários que estão aí, totalmente desamparados, sem saber o que fazer.
Josiel Luiz empresário do segmento de tecidos, em entrevista à TV Noticias 24 Horas, expôs que ”aparentemente não houve um planejamento; alguns segmentos ficaram cinco semanas com o comércio fechado e estão sentindo o peso disso ai; que após as cinco semanas de portas fechadas, quando retornaram foi no período vespertino das 13h às 18h; sentiu-se prejudicado porque a partir das 15h o povo já não “tava” mais circulando na cidade. Depois houve outra mudança no horário de 08h às 13h, melhorou um pouco, mas o que se vê é uma iniciativa da associação comercial, através de alguns empresários e que as empresas estão se adequando às normas; está havendo uma atuação maior da classe empresarial com a associação comercial, CDL e sindicato do comércio.
A entrevistada Nycole Braz alegou que “o problema de Santo Antonio de jesus, no momento, não é só fechar ou não o comércio… a questão é a conscientização das pessoas, porque quando fecha ou tem algum feriado, quando abre aglomera demais em um só horário no turno matutino e que o revezamento como teve em Feira de Santana seria ideal. E o porquê do número de pessoas contaminadas está aumentando, é por causa das pessoas não estarem respeitando as regras; elas não estão acreditando que é uma doença letal, uma doença grave e o problema está na educação e conscientização das pessoas do que no fechamento do comercio”.
O empresário Jairo Rui Andrade, pontuou que “a questão de ser meio turno não é isso que vai impedir a contaminação das pessoas e que quando se tem um turno mais elastecido, isso faz com que as pessoas não se concentrem em um único horário a exemplo de algumas empresas de eletrodoméstico e que algumas pessoas estavam brigando na fila por causa de um único horário.”
Além disso, ele também externou o seguinte: “que se tivesse um horário dilatado se teria uma forma de se dividir sua equipe; que a equipe ficaria menos concentrada e que quando estão todas empresas funcionado acaba que o consumidor não concentre em determinado horário.”
Igor Menezes exclama: “…como a gente passou uns tempos fechados, agora, com a flexibilização, queira ou não, o movimento reduz bastante e os custos não reduzem na mesma proporção. Então essa é uma grande dificuldade…e a carga tributária muito alta de impostos…”
Eliane Menezes, por luz vez, foi enfática: “…nós temos resistência entre os clientes. Entram na loja …as vezes reclamam quanto ao uso do gel, mascaras…” pontuou.