Manifestantes que ocupam uma área de terra, há mais de dois anos, às margens da BA-046, integrando 20 famílias, em Santo Antonio de Jesus, apelam contra desocupação já determinada pela justiça.
Advogados e procuradores do proprietário do terreno peticionaram uma ação na Justiça objetivando reintegração de posse. Deferida, a proposição foi determinada pelo Ministério Público local.
Notificados pela justiça, os moradores têm o prazo de cinco dias para desocupação espontânea do local, todavia, alegando não ter onde morar, apelam aos poderes públicos constituídos contra essa ação.
Segundo Reinaldo Souza Pereira, líder do movimento, esse terreno era uma fazenda abandonada, após falecimento do saudoso Fernando do Ouro. Assevera que após falecimento de Fernando do Ouro, em 05.02.18, as famílias, desde então, passaram a ocupar a área. Decorridos 30 dias, parentes do antigo proprietário passaram ocupar o espaço.
Informações de que, após a morte de Fernando, um dos parentes apareceu reivindicando o terreno e que a área ocupada vinha sendo arrendada pela COELBA que, por sua vez, fez a postulação junto à Justiça. Os manifestantes cobram apoio da Prefeitura Municipal, tendo em vista que necessitam de outro local para residirem.
Em tempo, cabe destacar que o líder do movimento expôs que o terreno não vinha cumprindo sua função social e, pelas razões expendidas, ensejou tal ocupação. Maria Crispina de Jesus Santos, por sua vez, exclamou: “Dignidade também, minha gente. Não somos bichos…”
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