O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) deu início à sétima edição do teste público de segurança das urnas eletrônicas, que serão empregadas nas eleições municipais de 2024. O procedimento, realizado desde 2009, visa assegurar a integridade e confiabilidade do sistema eletrônico de votação.
Nesta fase crucial, 40 especialistas em tecnologia da informação, incluindo seis mulheres, foram selecionados para inspecionar minuciosamente os equipamentos responsáveis pela coleta e transmissão dos votos dos eleitores. Os investigadores, que se inscreveram espontaneamente, concentrarão seus esforços na verificação dos firmwares das urnas, que controlam as peças eletrônicas do dispositivo, assim como no sistema encarregado da apuração e votação.
Durante os próximos dias, o grupo realizará 34 planos de testes nas dependências do TSE, buscando identificar possíveis vulnerabilidades no sistema. Este processo é essencial para garantir a robustez do sistema eletrônico diante de potenciais ameaças cibernéticas e garantir a confiança dos cidadãos no processo democrático.
Vale ressaltar que, no ano anterior, durante os testes prévios às eleições de 2022, foram identificados pontos vulneráveis na urna eletrônica. Contudo, o TSE assegura que todas as falhas foram corrigidas em maio daquele ano, antes do pleito, e ressalta que o sigilo do voto e da totalização da apuração não foram violados.
O teste público de segurança das urnas eletrônicas é uma medida proativa do TSE para fortalecer a confiança dos eleitores no sistema eletrônico de votação, reforçando a transparência e a segurança do processo democrático no Brasil. O resultado desses testes desempenha um papel fundamental na contínua evolução e aprimoramento do sistema eleitoral do país. O cronograma estabelecido prevê a conclusão dos testes até a próxima sexta-feira, dia 1° de dezembro.