Uma mulher de 30 anos foi detida em flagrante pela Polícia Militar (PM) na tarde deste sábado (26) em São Paulo, sob suspeita de cometer um crime chocante: o assassinato da própria filha, seguido do esquartejamento do corpo da criança, cujas partes foram ocultadas na geladeira da residência da suspeita. O trágico incidente abalou a cidade e levanta questionamentos sobre os motivos por trás desse horrível ato.
Crime Atroz Descoberto por Conhecidos
O cenário de horror veio à tona quando pessoas que previamente haviam ajudado a mulher em uma mudança de residência se depararam, dias depois, com partes do corpo da menina dentro da geladeira do atual namorado dela, localizado no bairro Aracati, na Zona Sul da capital paulista. A descoberta chocante acionou prontamente a Políci.a Militar, que iniciou uma busca pela mãe. Horas depois, ela foi detida na residência do ex-marido, situada na Zona Leste da cidade.
Detalhes Macabros e Versões Conflitantes.
O caso, com características grotescas e perturbadoras, está sendo investigado pelo 100º Distrito Policial (DP), Jardim Herculano, como homicídio qualificado contra uma menor de 14 anos, além de emboscada por motivo fútil, recurso que dificultou a defesa da vítima e ocultação de cadáver. A polícia se depara com desafios enquanto tenta determinar quando e por que o crime aconteceu. A genitora apresentou duas versões conflitantes sobre o assassinato, aumentando a complexidade do caso.
Primeira Versão: Mistério e Confusão.
Inicialmente, ao ser questionada pela PM, a mulher alegou não ter cometido o crime. Ela relatou ter conhecido um homem por meio de um aplicativo de relacionamentos e que, após consumirem drogas e dormirem, acordou para encontrar sua filha morta. No entanto, sua memória do incidente estava em branco. Não ficou claro se ela ou o homem foram responsáveis pelo assassinato e esquartejamento, mas ela admitiu ter guardado as partes do corpo na geladeira.
Segunda Versão: Motivação Perturbadora.
No interrogatório subsequente na delegacia, a mãe ofereceu uma segunda versão. Ela confessou ter assassinado a filha entre os dias 8 e 9 de agosto, poucos dias após o nono aniversário da criança. O motivo hediondo do crime foi revelado como sua incapacidade de aceitar a separação do pai da menina. Detalhes mórbidos surgiram, com a mulher admitindo ter esfaqueado a filha no peito, seguido pelo esquartejamento e a subsequente ocultação dos restos mortais.
Busca por Justiça e Detalhes Pendentes.
O processo judicial aguarda a audiência de custódia da suspeita nos próximos dias. Nessa etapa, a Justiça decidirá se ela permanecerá detida ou será liberada para responder pelas acusações. A polícia também requisitou a conversão da prisão em flagrante em prisão preventiva, o que manteria a suspeita detida por tempo indefinido. Enquanto as autoridades continuam investigando o crime, as perguntas sobre os motivos, o envolvimento de terceiros e as circunstâncias exatas ainda aguardam respostas.
Um episódio tão trágico quanto perturbador, este caso ilustra a profundidade do lado sombrio da natureza humana, gerando choque e comoção na sociedade paulistana.