A conclusão é de um relatório elaborado pelo Conselho Nacional de Justiça.
O valor dé uma média ponderada levando em conta os presos de todos os estados. Mas há diferenças gritantes dentro do próprio Brasil: enquanto em Pernambuco o custo é de R$ 955 por preso por mês, no Tocantins esse valor chega a R$ 4.200. Isso representa uma diferença de 340%.
O documento alerta para o impacto que a política de encarceramento provoca nos cofres públicos: “É urgente, portanto, saber com precisão como esses recursos estão sendo alocados, e o que esse conjunto de informações de fato revela sobre a gestão das políticas penitenciárias”.
“A maior parte das despesas é para pagar o carcereiro para bater cadeado e a quentinha do preso. Estamos falando do mínimo possível para a cadeia funcionar”, afirma o defensor público e ex-diretor do Depen Renato De Vitto.
O Depen (Departamento Penitenciário Nacional) e o Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento foram parceiros do CNJ na produção do levantamento.
Via G1