Na madrugada desta quarta-feira (16), uma situação chocante e perturbadora abalou a tranquilidade de Ceilândia. Cleidson Ferreira de Oliveira, de 37 anos, envolvido em um turbilhão de ciúmes, se viu diante de uma cena que desencadeou uma série de eventos trágicos. Sua ex-companheira, Anariel Roza Dias, de 39 anos, estava acompanhada por um rapaz em um ponto de ônibus. O que se desenrolou a partir desse encontro mudou para sempre o curso da vida de todos os envolvidos.
Cego de ciúmes: Uma onda de violência desmedida
Cleidson, atormentado por sentimentos de ciúmes intensos, perdeu completamente o controle sobre suas emoções. O confronto com sua ex-companheira e o rapaz desencadeou uma reação brutal e impensada. Armado com uma foice, ele se lançou contra Anariel, desferindo golpes fatais em um acesso de fúria. O rapaz que a acompanhava conseguiu escapar do ataque, mas Anariel foi tragada pela violência cega que a atingiu.
Da fúria ao arrependimento: Uma rápida jornada à Delegacia
Após cometer o ato horrendo, Cleidson não demorou em buscar a justiça para seus atos. Vestindo uma roupa vermelha e com os olhos atrás de óculos, ele dirigiu-se à Delegacia Especial de Atendimento à Mulher (Deam 2), em Ceilândia. Ali, perante os olhos perplexos das autoridades, ele confessou o crime com uma simples frase: “Me prende, acabei de matar a minha mulher.”
Rastros macabros: O corpo e a foice do crime
A confissão macabra levou a um desdobramento inquietante. Cleidson, após revelar a localização do corpo de Anariel, guiou as autoridades até o local onde seu ato de violência culminou. O corpo da vítima foi encontrado em uma parada de ônibus na QNP 06/10, no Setor P Sul, em Ceilândia. Além disso, a foice ensanguentada, a arma do crime, foi apreendida e encaminhada para perícia, consolidando as evidências da tragédia.
Histórico de violência: Medidas protetivas e ocorrências anteriores
A trágica história de Cleidson e Anariel era marcada por um histórico de conflitos e violência. Anariel tinha medidas protetivas contra ele, buscando se resguardar dos surtos de agressão e ameaça que permearam seu relacionamento tumultuado. As marcas emocionais e físicas do passado se manifestaram em um ato derradeiro e cruel.
Alegação de problemas psiquiátricos e passado conturbado
Em uma reviravolta perturbadora, Cleidson revelou aos investigadores que enfrentava problemas psiquiátricos. Sua luta com questões mentais era evidente, pois estava em tratamento médico e afastado de suas atividades pelo INSS. Ele compartilhou que, apesar de já ter compartilhado um lar com a vítima, os desentendimentos mútuos permearam a relação, culminando nesse terrível desfecho.