O guarda-civil municipal Clayton Silva Santana, de 42 anos, atirou ao menos 11 vezes contra dois criminosos que morreram, durante um assalto, na madrugada dessa segunda-feira (27/2), em Embu das Artes, região metropolitana de São Paulo.
A dupla havia acabado de roubar o celular de um homem, de 56 anos, que caminhava pela Estrada dos Moraes. Uma câmera de monitoramento registrou o momento no qual Jairo Souza de Sena e Ederson Oliveira da Conceição Júnior, aparentemente desarmados, abordaram a vítima.
Após entregar o celular, o homem empurrou e caiu junto com os criminosos. O GCM chegou em seguida, com sua moto, já atirando.
Sena e Júnior tentaram fugir correndo e caíram, alguns metros adiante. Ambos morreram no local.
Apesar de nenhuma arma, nem mesmo de brinquedo, ter sido encontrada com a dupla, o caso foi registrado como legítima defesa e homicídio em decorrência à intervenção policial, segundo a Secretaria da Segurança Pública (SSP) de São Paulo.
Em seu depoimento à Polícia Civil de Embu das Artes, o GCM afirmou que, ao abordar os criminosos, gritou: “parados, polícia”. Por isso, segue o relato, os suspeitos tentaram fugir, a pé. O guarda alegou ainda que, durante a fuga, um dos ladrões teria colocado a mão na cintura, “como se fosse sacar uma arma, o que o levou [guarda] a abrir fogo.”
“Devido à emoção e adrenalina do momento, Clayton disse não ter certeza de quantos disparos foram efetuados ou se os criminosos chegaram a revidar [com] tiros contra ele”, afirma trecho de registros da Polícia Civil de Embu das Artes.