Estudantes da rede estadual de Salvador, Ipiaú, Juazeiro e Campo Formoso estão participando, na cidade de Barranquilla, na Colômbia, do XXI Encuentro Internacional de Semilleros de Investigación (Enisi). Iniciada na quarta-feira (9), a maior feira científica da América Latina segue até sábado (12), com a presença de alunos e educadores de vários países. O evento tem como objetivo socializar os avanços em pesquisa, inovação e empreendedorismo de diferentes áreas temáticas.
Os estudantes do Colégio Estadual de Tempo Integral Florentina Alves dos Santos, de Juazeiro, fazem parte do Clube de Ciências Opara e apresentam três projetos: “Intervenções artísticas em comunidades marginalizadas: a arte como ferramenta política em Juazeiro da Bahia”; “Construindo conexões matemáticas: um projeto de letramento para estudantes autistas”; e “Trilha ecológica do Codefas”.
Para Geisiane Xavier, 17 anos, 3º ano, fazer parte da experiência com os seus colegas é um sonho realizado. “Teremos a oportunidade de adquirir, compartilhar e desenvolver novos conhecimentos científicos através de projetos acadêmicos dos mais diversos âmbitos”, disse a estudante, que colaborou na criação do projeto voltado para estudantes autistas.
De Ipiaú, os alunos do curso técnico de Agroindústria com Ênfase em Chocolate, do Centro Territorial de Educação Profissional (Cetep) do Médio Rio de Contas, apresentam o projeto “A importância da fábrica-escola na formação técnica dos educandos”. Segundo a estudante Ana Clara Santos, 18, a fábrica-escola vai além da teoria. “Ela proporciona uma vivência prática que nos coloca em contato direto com o processo produtivo, promovendo o desenvolvimento de competências técnicas e habilidades pessoais indispensáveis para a carreira profissional”, destacou.
A capital baiana também está representada no encontro. Os estudantes do Centro Juvenil de Ciência e Cultura (CJCC) estão expondo os seguintes projetos: “Papel 100% orgânico de Sansevieria Trifasciata”, “Inventário verde: reconhecimento e valorização da flora do Dique do Tororó” e “Doe tudo o que puder, pegue só o que precisar”. Já os integrantes do Clube de Ciências Orbitz, do Colégio Estadual da Bahia – Central, participam com cinco projetos: “Conectados: explorando os efeitos das telas na saúde mental juvenil”; “Tea em foco – informar para incluir”; “Interseccionalidade: a descriminação da mulher negra lgbtq+”; “Na órbita do digital: como a marca do Clube de Ciências Orbitz ganha força no Instagram”; e “A nova geração e a dependência do uso tecnológico”.
Os estudantes do município de Campo Formoso, do Colégio Estadual Professora Hilda Monteiro Menezes, também estão compartilhando com os participantes do evento os projetos “Umbu (com)ciência: bioplástico desenvolvido a partir da fibra do caroço de umbu” e “Sisal (com)ciência: bioplástico produzido a partir da fibra de sisal”.
Fonte: Ascom/SEC