Está batido o martelo, as intervenções físicas da requalificação urbanística do Parque Metropolitano de Pituaçu começam no mês de dezembro. O período do início das obras foi definido na manhã desta sexta-feira (11), em reunião realizada na Secretaria do Meio Ambiente (Sema), quando foram alinhados os últimos detalhes do plano de ação e o cronograma que está na fase de desenvolvimento de projetos. Além de representantes dos órgãos ambientais da Bahia – Sema e do Instituto do Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Inema), estiveram presentes a Secretaria da Administração (Saeb), a Companhia de Desenvolvimento Urbano do Estado da Bahia (Conder), a Empresa Baiana de Águas e Saneamento S.A. (Embasa) e da Hisa Engenharia, empresa contratada para execução das obras.
Durante a sua participação na reunião, o secretário da Sema, Eduardo Mendonça Sodré Martins, reforçou o compromisso do Governo em entregar um espaço que atenda aos anseios da sociedade e princípios da sustentabilidade. “Pituaçu é um local de grande valor ecológico, social e cultural, sendo este projeto um marco na história deste espaço. São intervenções estruturais que vão resolver problemas crônicos, a exemplo do quilômetro nove e demais trechos da ciclovia, além de outras que trarão benefícios diretos tanto para a preservação deste importante remanescente de Mata Atlântica quanto para a qualidade de vida e lazer dos moradores do entorno e visitantes”, destacou.
O projeto tem investimento de R$ 25 milhões, com previsão de conclusão em 2025 e contempla espaços modernos e de arquitetura arrojada, alinhada à paisagem natural, agregando área para descanso, ponto de observação, novo bicicletário, ponto de primeiros socorros, nova iluminação cênica da Lagoa e das áreas administrativas, além de revitalização das portarias de acesso, com mais segurança e conforto para a população.
“é o maior investimento desde sua criação, por isso todas as instituições envolvidas devem estar em sintonia para a transparência nas etapas de execução das obras e melhor acompanhamento e apoio às comunidades locais”.
Durante o encontro, foram apresentados e discutidos detalhes sobre todas as melhorias que serão realizadas, assim como as competências de cada instituição. “Esse projeto de requalificação é fundamental para garantir a conservação do meio ambiente, ao mesmo tempo em que amplia o acesso da população a espaços de lazer de qualidade. Vamos melhorar a infraestrutura do parque, mas também torná-lo um modelo de ecoturismo e lazer sustentável”, ressaltou a diretora-geral da Sema, Daniella Fernandes.
Já o superintendente de Qualificação Urbanística da Conder, Thiago Suquali, destacou que o órgão está trabalhando para garantir que todo os prazos sejam rigorosamente atendidos. “O projeto foi elaborado cuidadosamente pensando no bem-estar da população e respeitando as características naturais do parque, vamos trabalhar não fugir do planejamento”, pontuou.
Representantes do Inema, a diretora de Sustentabilidade e Conservação, Jeanne Florence e a gestora do Parque, Bernadete Bittencourt, ressaltaram a importância da comunicação e escuta das comunidades que residem no entorno de Pituaçu. “A escuta é uma das partes mais importantes do processo, tendo em vista que na hora que começar a obra esteja tudo muito bem estabelecido entre Governo do Estado, a comunidade, o conselho gestor e todos aqueles que de alguma forma fazem parte do cotidiano do Parque”, enfatizou Bernadete.
Jeanne completou: “hoje o Parque de Pituaçu recebe cerca de 15 mil visitantes por mês, um local onde as pessoas vão cuidar da saúde física e mental, bem como contemplar a natureza e as artes”.
Já Laura Protásio, diretora de Administração de Bens Imóveis da Saeb, falou que essa agenda é de extrema importância. “Exatamente porque para iniciar qualquer projeto de requalificação num imóvel com porte de Pituaçu, precisa estar todo mundo se conversando e entendendo quais são as demandas da comunidade, quais são as diretrizes de Governo para esse mega projeto, que é uma demanda associada à população de Salvador já há muitos anos”.
Parque Metropolitano de Pituaçu
Criado pelo Decreto Estadual nº 23.666, de 04 de setembro 1973, o Parque abrange uma área preservada de 392 hectares, onde já foi catalogada uma grande diversidade de animais, bem como uma vasta e exuberante vegetação. Opção de lazer, cultura e entretenimento, conta com diversos equipamentos públicos, dentre eles podemos destacar o Parque das Esculturas/Espaço Mário Cravo com cerca de 60 obras expostas a céu aberto, uma ciclovia de 15 quilômetros, centro de esportes e parques infantis.
Fonte: Ascom/Sema