Armandinho comemorou no sábado (10), no Campo Grande, os 50 anos da Banda Armandinho Dodô e Osmar. E mais, no Circuito Osmar, mestre e pai que o preparou para herdar o legado, juntamente com seus irmãos Macêdo, de eletrificar um carnaval sem cordas para o povão e para a alegria desse estado que chamamos Bahia.
“Eu sempre quis que o povo conhecesse a história de Dodô e Osmar, da qual eu tenho tanto orgulho. Porque foram eles que geraram esse Carnaval. Meu pai queria tocar para quem não podia entrar nos clubes. E foi só começar aquele cavaquinho a gritar, que o povo veio atrás”, lembrou Armandinho.
O Trio Elétrico Armandinho, Dodô & Osmar, criado como uma homenagem ao Trio Elétrico Dodô e Osmar, é um dos 105 projetos ligados à folia patrocinados pela Bahiagás. Em 2024, os investimentos da Bahiagás chegaram a R$ 6,6 milhões, quase 60% a mais em relação ao Carnaval de 2023. Um gás que hoje ajuda a manter viva a chama dos antigos carnavais, com frevos elétricos e guitarra baiana.
“Temos o maior orgulho de representar o Governo do Estado no Carnaval da Bahia. Desde 2007, somos os patrocinadores Master do trio Armandinho, Dodô e Osmar. O trio elétrico é mundial, mas nasceu na Bahia. E esse trio permite isso que a gente está vendo aqui: o povo curtindo sem cordas, com música boa e segurança garantida”, expressou Luiz Gavaza, presidente da Bahiagás.
Neste Carnaval, o Trio Armandinho Dodô e Osmar mantém clássicos como “Pombo Correio”, “Vida Boa”, “Chão da Praça”, “Frevo do Trio Elétrico”, “Viva Dodô & Osmar”, “Zanzibar” e “Chame Gente” e inclui versões trieletrizadas. de “Bolero”, de Maurice Ravel, “Smooth”, de Carlos Santana e “Brasileirinho”, de Waldir Azevedo.